
Tudo o que você precisa saber sobre esta doença que atinge muitos pets
Muitas vezes acaba nem passando pela nossa cabeça o fato de que muitas doenças que acometem os seres humanos podem afetar também a saúde de algumas espécies de animais de estimação, como os caninos.
Porém, assim como acontece com os homens, os cães machos também podem acabar desenvolvendo doenças relacionadas ao envelhecimento da próstata, como a hiperplasia prostática benigna (HPB).
Nesse caso, a obrigação do tutor é procurar rapidamente um veterinário, assim que perceber os sintomas (que vão desde apatia até sangue na urina), e tomar as providências necessárias.
Acompanhe a seguir tudo o que você precisa saber sobre a doença e também como evitá-la:
Cachorros idosos sem castração
A doença é caracterizada pelo aumento de células da próstata, que, consequentemente, gera um aumento no tamanho dela, e atinge principalmente os cães de meia idade ou idosos que não tenham sido castrados.
A boa notícia é que dificilmente a patologia se transforma em um tumor maligno, ao contrário do que acontece com os seres humanos, mas nem por isso deve deixar de receber a devida atenção e tratamento, já que pode gerar um grande mal estar aos animais, ou mesmo infecções severas em múltiplos órgãos.
Fique atento ao comportamento do seu cão
Quem tem um animalzinho de estimação em casa sabe que precisa estar sempre atento ao comportamento dele para identificar possíveis anormalidades, já que eles não podem verbalizar de forma clara o que estão sentindo.
Sendo assim, é importante agir de forma rápida aos primeiros sinais de desconforto e de que algo não vai bem. Os principais sintomas da hiperplasia prostática benigna em cães são:
- dor e dificuldade para fazer as necessidades fisiológicas (urinar e defecar)
- dificuldade para se manter em pé sobre os membros posteriores
- sinais que possam indicar infecção urinária (urgência para fazer xixi ou pouca urina a cada ida ao banheiro)
- infecções em diversos órgãos (nos estágios mais avançados da doença)
- sangue na urina
- vômitos e perda de apetite
- apatia (desinteresse no cotidiano)
Diagnóstico é feito a partir de uma soma de fatores
Apesar do tutor ser o responsável por identificar que algo não vai bem com o cão, quem vai dar o diagnóstico final é o veterinário, através de uma série de exames.
A primeira coisa que o profissional deve fazer são os exames de palpação (retal e abdominal) para identificar o inchaço na próstata.
Além disso, exames de imagem como radiografia e ultrassonografia (em preto branco e em doppler) devem se complementar para um diagnóstico mais preciso em relação ao avanço e gravidade da doença.
Tratamento inclui castração, mesmo que tardia
Depois da associação de todos os exames físicos e de imagem e da obtenção do diagnóstico final, o veterinário irá passar o melhor tratamento para cada caso.
Geralmente, o mais indicado é que seja feita a retirada dos testículos. Ou seja, uma castração, mesmo que tardia, pode resolver o problema. Além da administração de medicamentos para dor e, dependendo do caso, injeções intraprostáticas.
Doença pode ser facilmente evitada: proteja seu animal!
A principal forma de prevenção da hiperplasia prostática benigna é através da castração, que pode ser realizada enquanto o cão ainda é filhote (o mais indicado é a partir dos seis meses de idade).
Além de evitar a doença, a castração é muito importante também para o controle de natalidade, principalmente no caso de cães que têm acesso à rua e se deparam com diferentes fêmeas ao longo da vida.
Por isso, cuide sempre muito bem do seu cachorro, tenha um veterinário de confiança, mantenha as vacinas em dia e faça tudo que estiver ao seu alcance para que ele fique bem e seguro até o final da vida.
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