
Vivemos na era “smart”, onde praticamente todos os dispositivos eletrônicos possuem uma versão inteligente, conectada com a internet e altamente eficiente. As cidades inteligentes surgem dentro deste contexto e vem se tornando um assunto cada vez mais relevante.
Saiba agora tudo o que você precisa sobre este termo, principalmente o que são as tais cidades e como elas funcionam. Além disso, entenda como surge uma cidade inteligente, como elas são construídas e quando o conceito é aplicado.
De antemão, saiba que elas podem englobar conceitos presentes em diversos lugares no nosso dia a dia atual como, por exemplo, uma empresa administradora de condomínio adaptada a essa nova realidade e operante em uma cidade inteligente.
O que são as cidades inteligentes
Iniciamos com a definição do termo, de forma geral, dizemos que as cidades inteligentes são aquelas que usam tecnologias avançadas para melhorar a eficiência dos serviços públicos, a competitividade econômica e a qualidade de vida de seus moradores.
Você também poderá encontrar o termo na sua versão em inglês, ou seja, “smart cities”.
Dentre as principais tecnologias que são comumente utilizadas em uma smart city, podemos lembrar de:
- Sensores de presença e movimento;
- Dispositivos “smart” interconectados;
- Sistemas de inteligência artificial (IA);
- Tecnologias diversas de coleta e análise de dados;
- Sistemas “cloud”, ou seja, de computação em nuvem.
Podemos dizer que o principal objetivo do uso destas tecnologias é ter a melhor administração possível de todas as ações que ocorrem nas cidades inteligentes, as tecnologias permitem tomar decisões baseadas em dados para melhorar a eficiência e resolver problemas cotidianos.
Tudo o que é realizado e disponibilizado para a população, desde os sistemas de tratamento de água até a disponibilização do melhor sinal de internet em várias áreas da cidade, tudo pode ser feito com maior facilidade dentro das smart cities.
Exemplos de cidades inteligentes
Para facilitar o entendimento pleno do conceito, confira agora alguns exemplos de cidades que podem ser consideradas smart cities ao redor do mundo, juntamente com o que cada uma proporciona para poder receber a nomenclatura.
Boston (EUA)
Boston, nos Estados Unidos, conta com um sistema de gerenciamento de resíduos inteligente que usa sensores para monitorar os níveis de lixo e programar coletas automatizadas.
Além disso, tem um sistema de transporte smart que fornece informações em tempo real sobre o tráfego e transporte público, a fim de melhorar a eficiência destes serviços.
Viena (Áustria)
A capital austríaca, Viena, possui um sistema de gerenciamento de energia inteligente que combina fontes renováveis, como a solar e eólica, com tradicionais, como o carvão, para otimizar a eficiência energética na cidade como um todo.
Ademais, a cidade também tem um sistema de transporte público inteligente que ajuda a reduzir os tempos de viagem.
Barcelona (Espanha)
Em Barcelona, temos todo um sistema de gerenciamento de tráfego smart, que utiliza sensores e câmeras para monitorar o tráfego e ajustar os sinais de trânsito em tempo real, melhorando a locomoção das pessoas e diminuindo os acidentes de trânsito.
Além disso, há um sistema de transporte público inteligente que fornece informações, também em tempo real, sobre rotas e horários.
Seul (Coreia do Sul)
Os países asiáticos se destacam cada vez mais em tecnologia, aplicando desde sistemas de controle tecnológico de concreto até o desenvolvimento de grandes smart cities.
Seul, na Coreia do Sul, tem um sistema de transporte público inteligente que combina dados de várias fontes, incluindo GPS, Wi-Fi e sensores, para fornecer informações precisas sobre rotas e horários.
Também há um sistema de gerenciamento de tráfego inteligente que usa informações em tempo real sobre o trânsito para ajustar os sinais, melhorando a eficiência da locomoção dos moradores e visitantes.
Curitiba (Brasil)
Curitiba, no Paraná, é o nosso exemplo brasileiro de cidade inteligente. A cidade é conhecida por sua rede de transporte público eficiente e de baixo custo, que inclui o uso de ônibus articulados e sistemas de bilhetagem eletrônica.
Há também um complexo, inteligente e eficiente sistema de gerenciamento de resíduos que utiliza coleta seletiva e reciclagem para maximizar a eficiência do serviço e reduzir ao máximo os impactos ambientais.
Singapura
Ao ler esse nome você deve pensar de imediato que se trata de um país e não de uma cidade.
Contudo, ela consegue lugar em nossa lista pois seu governo está trabalhando em uma abordagem integral para transformar Singapura em uma “Smart Nation”, ou seja, uma nação inteligente como um todo.
O uso de tecnologias avançadas é previsto e vem sendo aplicado em diversos setores em Singapura, para melhorar a eficiência de serviços públicos, como transporte, saúde, gerenciamento e energia.
Outras ações diversas, como projetos de arquitetura, por exemplo, também poderão ser realizadas.
Como o conceito é aplicado
Outra dúvida que deve ser respondida é quanto à aplicação do conceito, afinal, o que uma cidade precisa para ser considerada uma smart city? Os exemplos supracitados podem lhe ajudar a sanar essa dúvida.
Olhando para o que cada cidade oferece, concluímos que o termo smart city pode ser aplicado de várias maneiras, dependendo das necessidades e objetivos de cada município.
O principal ponto é que as tecnologias devem melhorar a eficiência dos serviços e a qualidade de vida dos moradores.
Alguns exemplos do que a tecnologia pode fazer e fazer com que uma cidade seja considerada inteligente são:
- Gerenciamento de tráfego;
- Administração logística e de transporte;
- Eficiência e gerenciamento energético;
- Gerenciamento de lixo e resíduos;
- Melhor comunicação;
- Atendimento mais eficiente às pessoas;
- Saúde Pública de melhor qualidade;
- Melhor segurança Pública;
- Redução nos custos para a cidade, de forma geral.
Estes são apenas alguns dos recursos que podem ser aprimorados com o uso de tecnologias, ainda há diversos outros como a aplicação de solo grampeado com uso de aparatos avançados de construção, por exemplo.
Como funcionam as cidades inteligentes
Também é importante que vejamos como funcionam as cidades inteligentes, isto é, como cada recurso tecnológico pode operar para oferecer melhores, de produtividade, gerenciamento e qualidade de vida.
Sensores
A primeira tecnologia, dentre as mais utilizadas em cidades inteligentes, é a de sensores. Esses dispositivos são utilizados para coletar dados sobre o ambiente, incluindo:
- Informações sobre tráfego;
- Qualidade do ar;
- Níveis de lixo produzido;
- Uso de energia.
Esses sensores podem ser instalados em vários locais, incluindo conserto de nobreak.
Dispositivos interconectados
As cidades inteligentes usam dispositivos, que são conectados entre si, a fim de coletar e transmitir dados dos sensores para sistemas de análise de dados.
Esses dispositivos podem incluir celulares, computadores, roteadores, veículos conectados e qualquer outro aparelho com capacidade de se conectar à internet, popularmente chamados de “smart”.
Além disso, é possível realizar a conexão entre semáforos, por exemplo, e controlar o funcionamento destes reguladores de trânsito através de tecnologia e dados precisamente obtidos.
Sistemas de inteligência artificial
Outra tecnologia frequentemente utilizada em cidades inteligentes são os sistemas de inteligência artificial, que servem para analisar dados coletados e gerar insights, ou seja, conhecimentos diversos e informações valiosas.
Isso inclui o uso de algoritmos de aprendizado de máquina para identificar tendências e padrões, bem como para otimizar as decisões relacionadas aos sistemas de transporte, gestão de energia, segurança e outros aspectos do funcionamento de um município.
É possível, por exemplo, utilizar inteligência artificial para realizar com maior eficiência um projeto de esquadria de alumínio sob medida que será aplicado em alguma obra pública.
Computação em nuvem
Atualmente, a tecnologia de computação e armazenamento em nuvem é cada vez mais usada no dia a dia, logo, sua aplicação em grande escala por sistemas maiores é frequentemente mais verificada.
As cidades inteligentes também podem utilizar estes sistemas para armazenar e processar grandes quantidades de dados coletados, facilitando o acesso dessas informações a qualquer momento e de qualquer lugar, o que permite otimizar vários procedimentos.
É possível, por exemplo, realizar o atendimento dos habitantes em órgãos públicos diferentes com uma praticidade muito maior se os dados das pessoas estiverem armazenados em sistemas de nuvem eficientes.
A construção de uma smart city
Para finalizar, devemos pensar brevemente em como são realizados os projetos de construção de cidades inteligentes. De maneira bem resumida, podemos dizer que há 6 passos para o desenvolvimento de uma smart city.
Planejamento
Antes de começar a construir uma cidade inteligente, é importante estabelecer objetivos claros e identificar os desafios e oportunidades específicas do município.
Isso inclui identificar quais problemas a cidade enfrenta, como trânsito congestionado, falta de eficiência energética, falta de acesso a serviços de saúde de qualidade, entre outros. E a partir desses desafios, estabelecer objetivos específicos para a cidade inteligente.
Coleta de dados
Uma vez estabelecidos os objetivos, é importante coletar dados sobre o funcionamento da cidade. Aqui já podemos ter a instalação de sensores em áreas estratégicas e o uso de dispositivos interconectados para coletar e transmitir informações.
Análise de dados
Uma vez coletados os dados, é importante usar técnicas de inteligência artificial e outras ferramentas para analisar o que foi obtido, identificando tendências e padrões como, por exemplo, dedetização valor médio.
Projeto
Com base nas análises dos dados, é importante projetar soluções para os problemas identificados.
Nesse ponto, é essencial projetar sistemas de transporte inteligentes, gerenciamento de energia e diversas outras soluções, específicas para as necessidades de cada cidade.
Implementação
Uma vez projetadas as soluções, é importante implementá-las de forma eficiente e escalável, incluindo algumas das diversas tecnologias que citamos ao longo da publicação, talvez até todas elas em conjunto.
Operação e manutenção
Por fim, é imprescindível que a cidade inteligente opere da melhor forma possível. Para isso, é importante monitorar os dados constantemente e ajustar as soluções com base nas tendências e padrões identificados ao longo do tempo.
Podemos concluir que, no futuro, as cidades inteligentes devem ser cada vez mais comuns, uma vez que as tecnologias avançam cada vez mais, tornando-se mais eficientes e acessíveis.
Podemos contar com os recursos tecnológicos para coletar informações e gerenciar operações diversas, que irão melhorar nossa qualidade de vida.
Texto originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, canal em que você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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