
Saiba o que é verdade quando se trata da região íntima feminina e masculina
O cuidado com a saúde deve ser algo primordial para qualquer pessoa que deseja ter qualidade de vida. Isso inclui ter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas diariamente, evitar bebidas alcoólicas, não fumar, fazer acompanhamento médico periodicamente, etc.
No entanto, muita gente acaba sendo negligente quando se trata do cuidado com a saúde íntima – algo que pode ser aplicado tanto aos homens quanto às mulheres. A falta de conhecimento no assunto faz com que as pessoas não entendam, por exemplo, a importância de se usar roupas íntimas transpiráveis.
Pensando nisso, nós selecionamos alguns mitos e verdades que dizem respeito à saúde íntima feminina e masculina e, é claro, esclarecemos cada um deles. O objetivo é trazer mais clareza sobre esse assunto ainda tão tabu e promover a saúde íntima de todos, sem exceção.
Saúde íntima feminina
Não é normal ter corrimento
Depende. Existem corrimentos que são naturais ao corpo de toda mulher, indicando, por exemplo, que ela está no período fértil. No entanto, se o seu corrimento tem um odor muito forte e uma cor estranha, procure um ginecologista, pois pode ser sinal de alguma infecção.
Absorvente interno pode tirar a virgindade
Mito. O absorvente interno não tem o poder de romper o hímen. Inclusive, essa ideia de virgindade atrelada ao rompimento dessa membrana deve ser repensada, até porque existem diferentes tipos de hímens – e até mesmo mulheres que nascem sem essa membrana.
Biquíni molhado pode causar corrimento
Verdade. Um ambiente abafado e úmido está muito mais propenso ao desenvolvimento de infecções e fungos – sendo o corrimento um sinal de alerta. Portanto, lembre-se de trocar o biquíni depois de entrar na água. Uma sugestão é levar uma calcinha extra dentro da bolsa quando for à praia, rio ou piscina.
Faz bem dormir sem calcinha
Verdade. Isso porque a região íntima feminina fica geralmente abafada por conta de roupas apertadas e calcinhas. Tirar todas as peças na hora de dormir deixa a vagina mais livre, além de inibir infecções durante a noite. No entanto, vale dizer que isso é uma decisão pessoal e que deve ser feita considerando o bem-estar de cada pessoa.
Calças apertadas prejudicam a saúde íntima da mulher
Verdade. Qualquer peça apertada, seja uma calça jeans, legging ou até mesmo a própria calcinha, ajuda a manter a região íntima feminina abafada.
Saúde íntima masculina
Fimose dificulta a higiene do pênis
Verdade. Isso porque a fimose impede que a glande (a “cabeça” do pênis) seja exposta ao puxar o prepúcio (a pele que recobre essa região). A presença da fimose pode acarretar infecções, incômodos e até lesões durante o ato sexual, sendo indicada a cirurgia para a sua remoção.
É preciso higienizar o pênis após urinar
Verdade. Apesar de não ser uma prática comum entre os homens, o correto é limpar o pênis após fazer xixi, evitando o acúmulo de resquícios de urina na cueca e, consequentemente, a proliferação de infecções fúngicas no local. Lembre-se de secar a glande com papel higiênico, lavando com água antes se possível for.
Falta de higiene pode causar câncer e até amputação do pênis
Verdade. A falta de higiene na região íntima masculina está diretamente relacionada ao câncer de pênis que, por sua vez, pode acarretar a sua amputação. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a cada ano cerca de 500 homens têm o órgão amputado por conta da doença.
Usar preservativo dificulta a ejaculação
Mito. Na verdade, há uma perda mínima de sensibilidade do pênis quando o homem usa camisinha, mas isso não impede a ejaculação e muito menos o prazer. Inclusive, a ausência do preservativo traz muito mais desvantagens, como ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e gravidez indesejada.
Todo homem tem andropausa após os 40 anos
Mito. A chamada andropausa tem a ver com a queda de hormônios masculinos como a testosterona, que acontece entre os 40 e 45 anos de idade. No entanto, especialistas apontam que isso acontece, em média, com 20% dos homens. Na dúvida, o mais indicado é procurar uma avaliação com um urologista.
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